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Uma das melhores ações que tomei foi desativar o que percebi que não me fazia bem.
Quando temos algo nos machucando, um espinho, por exemplo, a ponto de causar ferida e impossibilitar que façamos coisas que realmente nos transformam, tiramos este fator que causa dor ou simplesmente negligenciamos e continuamos com o desconforto?
Normalmente, retiramos o espinho. Normalmente.
Na minha visão, o mesmo ocorre com a TV. Ou ocorria, melhor dizendo.
E ao tirar este espinho, tirei dores que me acometiam. Retirei a dor de sofrer por algo que não está ao meu alcance; retirei a insensatez de achar que a ficção de traições/roubos/tristeza de uma novela seja a realidade.
Não é a minha realidade. Eu não permito que seja.
Se eu só recebo notícias de que pessoas são ruins, que o mundo está em colapso, o que potencialmente interpretarei deste mundo?
O que eu julgo com meu coração ou o que é fatidicamente imputado na minha mente?
O que eu sou forçada a acreditar e interiorizar pelo que a TV me apresenta?
Ao tomar esta atitude, realmente precisei abrir mão de alguns pontos.
Parei de assistir, nos meus raros momentos, a filmes.
Substitui por livros e por canais do YouTube feitos por pessoas reais.
Parei de acompanhar seriados (vulgo reality shows) e programas de aventura.
Descobri que posso tornar esta aventura a minha própria vida!
Dei um basta em noticiários.
Que grande bênção! Comecei a interpretar fatos e acontecimentos da minha maneira. Sem a interpretação de outros. Afinal, eu penso com a minha cabeça ou com a mente de outros? Que para piorar, nem sequer me conhecem!
Como eu ganhei...
Ganhei um lindo jardim com este tempo livre.
Adquiri hobbies que sempre quis.
Investi em autoconhecimento.
Aprendi uma nova profissão! (que, aliás, permitiu que criasse esse blog!)
Tenho dado um novo sentido à vida.
Para completar, abri espaço na minha estante para belos livros.
Transformei em mim uma linda realidade. Onde o que eu percebo que consigo melhorar, eu o faço.
E o mais importante: ganhei paz de espírito!
