Em uma caixinha de perguntas no Instagram, perguntei o seguinte: "O que te vem à cabeça quando tu pensa em uma pessoa com idades avançadas? Como essa pessoa é?"
Quando sentei e refleti sobre as respostas que recebemos nesta pergunta, eu vi que a ligação que fazemos não é infundada.
É verdade, quando pensamos em envelhecer, o mais comum é pensar em ficar dependente. Tomar muitos remédios, perder movimentos.
MAS hoje eu quero te mostrar um outro lado. Está pronto para abrir as portas para uma transformação?
O que vamos aprender juntos hoje:
Uma das causas do envelhecimento na nossa sociedade - que não percebemos.
Como alguns padrões podem influenciar nosso envelhecimento precoce.
O que, enfim, podemos fazer já hoje para mudarmos o jogo e pararmos de envelhecer antes do tempo!
O habitual é achar que doenças são comuns. Que ter uma vida de dores e limitações é comum.
Que ficar privado do que gosta e do que ainda pode continuar fazendo é comum.
Claro, quando pensamos em amadurecimento, nosso corpo passa com toda certeza por outras necessidades.
Nossas necessidades físicas são um pouco diferentes, a energia, o movimento do corpo mudam a cada etapa da nossa vida.
O que eu descobri, que a maioria das pessoas não sabe sobre longevidade e envelhecimento?
Que viver muito, muitas vezes anda de mãos dadas com uma vida saudável.
Quando as pessoas ouvem o viver até os 100, às vezes elas me dizem:
“Ah, mas eu não quero viver até os 100, eu não quero ser frágil e enfermo e passar anos em uma cama de hospital.”
Mas esse é um mal-entendido comum.
Na verdade, enquanto uma pessoa típica que vive até os 80 anos ou mais, gasta 18% de seu tempo na Terra dominada por doenças, para os super centenários, aqueles que vivem mais de 110 anos, isso é apenas 5%.
Um em cada 10 super centenários escapa da doença até os últimos 3 meses de vida.
Imagine, você vive 110 anos e fica doente ou tem uma queda de energia por apenas 3 meses!
Claro, você pode ouvir falar da avó de alguém que ficou doente por quatro décadas até morrer aos 102 anos, mas isso é mais uma exceção do que uma regra.
É um pouco semelhante à história de “meu avô fumava dois maços por dia, viveu até os cem anos e nunca teve câncer”.
Acontece, mas essa não é a regra.
Se existe um mantra dos centenários do mundo, pode ser: “coma comida, não muito, principalmente plantas”.
Quais são as coisas não convencionais que tu pode fazer para aumentar tua expectativa de vida saudável?
Entendemos o quanto nossas conexões são importantes.
Somos a média das 5 pessoas com quem mais convivemos, com tudo: peso, saúde, financeiro, energia, longevidade.
A qualidade de suas amizades, quão bem você conhece seus vizinhos, quão bem você se dá com seus colegas de trabalho, etc.
Tudo isso junto pode reduzir seu risco de mortalidade em cerca de 45 por cento.
Uma cidade chamada Roseto, na Pensilvânia, na década de 1960 atraiu a atenção de médicos e pesquisadores porque as taxas de doenças cardiovasculares eram muito mais baixas do que nos EUA em geral ou nas áreas vizinhas.
Basicamente, ninguém estava morrendo de ataque cardíaco em Roseto.
Depois de verificar os efeitos genéticos e garantir que não era exercício nem dieta, eles chegaram à conclusão de que o efeito Roseto se devia as conexões que a cidade criara.
Eu sei… quando a gente pensa na nossa saúde de relacionamentos ou outras coisas a gente pensa:
“Ah, mas tu não imagina como é a minha vida”.
Mas a história nos ensina que em tempos difíceis as pessoas muitas vezes encontram mais significado e propósito – e até felicidade.
Os franceses hoje não estão tão felizes quanto estavam durante a Segunda Guerra Mundial.
Também sabemos que tanto o propósito de vida quanto a felicidade são extremamente importantes para a saúde e a longevidade. O simples otimismo pode acrescentar de 4 a 10 anos à sua vida.
E com isso, ter em mente que assim como com seus comportamentos alimentares e de condicionamento físico, você deve transformar a sua mente para o resto da vida.
E os impactos de que estamos falando aqui podem ser enormes.
Um casamento feliz pode reduzir seu risco de mortalidade mais do que parar de fumar.
Claro, todas essas coisas se somam e funcionam melhor juntas.
Mas o principal que eu quero te passar hoje é:
Pode ter certeza que quando damos o melhor pro nosso corpo, pra nossa mente, a nossa saúde acompanha.
Não considere normal a doença. Ela não é normal.
Não vamos normalizar isso.
Não vamos aceitar isso como verdade suprema.
Isso é uma média.
Vai depender da gente querer fazer parte da média. Ou viver nos nossos termos e sair da média.
Ser além. Ser mais. E esperar mais e melhor da nossa vida!
Por isso temos tantas pessoas que vivem vidas longas e bem.
O primeiro ponto é aceitar que somos merecedores disso!
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